Redação
O turismo está em plena transformação, e uma nova tendência começa a dominar os destinos ao redor do mundo: o JOMO – “Joy of Missing Out” ou a “Alegria de Perder”. Diferente do conceito anterior de FOMO, onde os turistas buscavam visitar os pontos turísticos mais famosos por medo de perder algo, o JOMO representa a vontade de desacelerar e aproveitar experiências únicas, longe das multidões e do ritmo frenético.
O conceito de JOMO no turismo propõe que o viajante deixe de lado a pressão de “ver tudo” e, em vez disso, busque destinos menos explorados, onde é possível aproveitar o momento presente, reconectar-se com a natureza e com as pessoas. Essa mentalidade incentiva uma forma de turismo mais relaxante e autêntica, onde a paz e a qualidade do tempo valem mais que um roteiro apressado.
Essa mudança reflete um novo perfil de turista, especialmente impulsionado pela pandemia, que evidenciou a importância do tempo de qualidade e a necessidade de uma vida mais tranquila. As viagens sustentáveis e significativas, que respeitam tanto o meio ambiente quanto as comunidades locais, estão em alta. O JOMO, portanto, não é apenas uma fuga das multidões, mas uma revalorização do próprio propósito das viagens – viver com calma e consciência.
Com essa nova perspectiva, a busca por destinos alternativos e tranquilos cresce rapidamente, e essa tendência parece estar longe de ser passageira. Os turistas que adotam o JOMO valorizam não apenas o tempo e as experiências pessoais, mas também o impacto de suas viagens, priorizando destinos que permitem um contato genuíno com a cultura local e que, ao mesmo tempo, tenham uma pegada ambiental reduzida.
JOMO veio para ficar, transformando a maneira como as pessoas viajam. Esse novo modelo é um sinal claro de que, cada vez mais, o turismo será visto como uma forma de desacelerar e de se reconectar – com o mundo e consigo mesmo.
Fonte: Exame
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